quinta-feira, 4 de março de 2010

Airton quer contrair a história!


Ex-jogador do Flamengo deve ter nova oportunidade frente ao Paços de Ferreira. Apenas dois de quatro médios defensivos vindos do Brasil brilharam na Luz. Paulo Almeida foi o último.É uma posição que não muitas vezes foi ocupada por jogadores brasileiros, ao contrário de outros sectores: defesas centrais, médios ofensivos e avançados têm marcado a história recente do Benfica, mas não os trincos. Em Dezembro, numa jogada de antecipação ao mercado, a SAD contratou Airton ao Flamengo e na passada jornada, frente ao Leixões, finalmente estreou-se pela sua nova equipa, em substituição do castigado Javi García. Frente ao Paços de Ferreira, porque o espanhol cumpre o segundo jogo de suspensão, porque esteve em bom plano em Matosinhos e porque já está recuperado das cãibras que motivaram a sua saída de campo (mas já quando o jogo estava decidido), Airton deverá ter nova oportunidade, podendo assim mostrar, frente aos sócios, o seu potencial que levou Jorge Jesus a exultar coma sua aquisição. ELZO, O PRIMEIROTrata-se do quinto trinco puro brasileiro a actuar na Luz. Depois de Elzo, Amaral, Jamir e Paulo Almeida. A história dos seus quatro antecessores é feita de contrastes. Os dois primeiros brilharam, mas em planos diferentes. Jamir vinha rotulado bombeiro, em 1996, proveniente do Botafogo, mas foram raras as vezes que conseguiu salvar a equipa de uma qualquer derrota fumegante. O trajecto de Paulo Almeida foi semelhante. Veio do Santos na condição de campeão brasileiro, mas rapidamente foi perdendo espaço. Airton tem agora a oportunidade de desempatar a lógica da importação de trincos made in Brasil. Pelo menos tem uma vantagem: é o mais novo dos cinco a cruzar o Atlântico e tem mais tempo para errar. E brilhar.

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