sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A crónica benfiquista


As palavras que se seguem pretendem alvitrar a restituição de alguma justiça intelectual, cultural e social.
Quem acompanha as mais recentes produções do mundo artístico, não terá ficado indiferente às últimas exibições de um dos mais conceituados clube de futebol do mundo – o Sport Lisboa e Benfica. Com efeito, semanalmente, o quarteto sul-americano do Sport Lisboa e Benfica, Angel di Maria, Javier Saviola, Óscar Cardozo e Pablo Aimar, tem brindado o país e o mundo com actuações estética e artisticamente opulentas, sendo portanto legítimo mobilizar todos os meios de que se dispõe para conseguir o seu reconhecimento nas elites intelectuais e artísticas.
Assim, através destas singelas palavras, venho lançar um repto a todos aqueles que se deleitam com o bailado orquestrado pelo quarteto sul-americano do Benfica, e desafiar-vos a propor à autoridade e instituição competente – a UNESCO – a candidatura do futebol produzido pelo quarteto do Benfica a Património Cultural da Humanidade. Trata-se de um acto de justiça ver garantida a preservação da beleza dos movimentos graciosos dos artistas encarnados. Tal como uma dança, e lembro-me ainda recentemente da ascensão do Tango a Património Cultural da Humanidade, os jogadores, ou melhor, os artistas encarnados vão bailando harmoniosamente ao sabor da relva e do ritmo cadenciado dos movimentos suaves e compassados da bola, presenteando todos os amantes de arte momentos indeléveis de fruição.
FORÇA BENFICA!

Professor Gil Fonte

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